De preconceitos e intolerância
Em sã consciência todos lamentam a postura da estudante Mayara Petruso, em mensagens alusivas aos nordestinos.
Tom preconceituoso e, consequentemente, intolerante, ela remonta a uma postura só cabível na sociedade anterior ao século XX, quando a escravidão fazia com que a cor determinasse quem podia e quem não podia ser considerado cidadão.
Em um país de diversidade étnica, cultural e religiosa como o Brasil, comportamentos semelhantes ao de Mayara não são tolerados. Como também não devem ser toleradas algumas posições de condenação em que qualificam os paulistas e sulistas como "elites brancas e preconceituosas".
Ora, antes de mais nada, somos todos brasileiros. Mas acima disso, somos seres humanos, independente da cor, da localização geográfica, da religião, do grau de intelectualidade.
Para os que acreditam em Deus, somos todos filhos de um mesmo Pai (se assim não fosse não seria Deus, mas deuses). Para os que não acreditam, vale o argumento da Ciência: coloque um homem nu e verás que são todos iguais, têm a mesma cor do sangue e os mesmos órgãos vitais.
Não devemos jamais, compactuar com a intolerância. Em todos os momentos da história onde ela se manifestou e se cristalizou os resultado foram funestos. Devemos sim, ser intolerantes contra a intolerância, para não permitir que situações de exceções sejam transformadas em regras.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário