sexta-feira, 17 de abril de 2009

Bom dia

É possível ignorar os protestos da própria consciência um tempo, mas não indefinidamente.
Sempre surge o momento em que ela fala alto e atrai as experiências retificadoras do mal cometido.
Ocorre que o mesmo homem que encontra desculpas para seus equívocos, por vezes, é severo crítico do semelhante.
Ao assim agir, molda em seu íntimo um juiz implacável.
Ciente disso, convém treinar um olhar indulgente para as falhas alheias.
Não se trata de tentar burlar a incidência da justiça divina, sempre perfeita.
Mas de não valorizar em excesso a sombra e a dor e de compreender a falibilidade natural do ser humano.

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