quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Maravilhas do Universo


Astrônomos usaram a câmera Wide Field Imager no telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO) em La Silla, no Chile, para observar as estrelas na nebulosa de Órion. Eles descobriram que as fracas estrelas anãs-vermelhas dos aglomerados de estrelas irradiam muito mais luz do que os cientistas acreditavam anteriormente, dando novas perspectivas sobre esse famoso objeto. Os dados coletados no projeto foram usados para criar uma detalhada essa imagem colorida da nebulosa.


A nebulosa de Órion, também conhecida como Messier 42, é um dos objetos astronômicos mais facilmente reconhecíveis e mais estudados até hoje. Ela é um enorme complexo de gás e poeira onde enormes estrelas estão se formando e é a região mais próxima da Terra com tais características. O gás fosforescente é tão brilhante que pode ser visto a olho nu, sendo uma visão ainda mais fascinante pelo telescópio. Apesar de sua familiaridade e proximidade, ainda há muito que devemos aprender sobre esse berçário estrelar. Foi apenas em 2007, por exemplo, que se descobriu que a nebulosa está ainda mais próxima da Terra do que se prensava anteriormente: 1350 anos-luz e não 1500 como se acreditava.

Nenhum comentário:

Postar um comentário